Este blog é meu agradecimento a este Especial amigo que esta mudando(prá melhor) minha vida ,obrigado CELSO ZYMON.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Aprendendo com www.apisflora.com.br Efeito terapéutico do ginseng.

 
A palavra Panax é derivada do grego Pan (tudo), akos (cura), significando a cura de tudo. A tradução da palavra gin (homem) seng (essência) é derivada do ideograma chinês "cristalização da essência da terra na forma de um homem" (Foster, 1991; Hu, 1976).
Os usos terapêuticos do ginseng foram registrados na mais velha matéria médica compreensível, Shen Nong Ben Cao Jing escrita em torno de 2000 anos atrás. Na medicina asiática, o ginseng desidratado é usado como um tônico para revitalizar e restabelecer a energia vital.
O ginseng é uma das plantas mais estudadas em todo o mundo, sendo seus principais componentes ativos as saponinas, aminoácidos, enzimas, vitaminas, minerais, fitoesteróis, ácidos orgânicos e outros, que conferem as seguintes propriedades farmacológicas: aumenta a resistência do organismo, reduz a fadiga e o stress, melhora a memória e favorece de forma geral as atividades físicas e mentais.

O ginseng adicionado ao mel apresenta um bom desempenho terapêutico, pois o efeito tônico do ginseng aliado à fonte de energia do mel é capaz de restituir rapidamente as quantidades gastas pelo organismo durante os exercícios físicos ou outras atividades musculares e nervosas.

Também aumenta a resistência do organismo, reduz o stress, aumenta a vitalidade geral, estimula a atividade física, psíquica, intelectual e sexual.

O efeito usual de restabelecimento provocado pelo ginseng é diferente daquele produzido pela cafeína ou anfetamina (Dharmananda, 1999). Ele é tradicionalmente usado para a convalescência e age profilaticamente melhorando a resistência, reduzindo a susceptibilidade a doenças, e promovendo a saúde e longevidade. Sua ação parece ser baseada nos efeitos provocados no corpo como um todo, não está restrita apenas a alguns órgãos ou sistemas.

A raiz de ginseng tem sido considerada desde meados da década de 60 como uma planta adaptógena. Este conceito implica que seus componentes ativos não estão destinados a combater uma enfermidade específica, sendo que seu emprego está direcionado a aumentar ou potenciar a capacidade de defesa de um organismo frente a agressores externos, seja de ordem física ou psíquica (Brekhman I. e Dardymov I., 1969).

Uma planta adaptógena reúne as seguintes características:
1. Possuir uma ação anti-fadiga frente a esforços físicos e mentais;
2. Aumentar a resistência ao estresse;
3. Tender a normalizar os estados patológicos do organismo, devidos principalmente a excessos ou deficiências dos mecanismos de homeostase.
4. Ser inócuo.
Durante os últimos 15 anos, numerosos estudos científicos de qualidades variadas têm sido publicados com o ginseng (Foster e Chongxi, 1992). Estudos modernos em humanos têm investigado seu efeito preventivo em vários tipos de câncer (Yun et al., 1993; Yun e Choi, 1995, 1998), sua habilidade em tratamentos para doenças respiratórias crônicas (Gross et al., 1995), seu uso no tratamento de fadiga (Le Gal et al., 1996), sua habilidade em melhorar a qualidade de vida de pessoas submetidas a estresse (Caso Marasco et al., 1996), seu efeito na performance psicomotora em voluntários saudáveis (Dángelo et al., 1986), sua habilidade no tratamento da disfunção erétil (Choi et al., 1995) e sua habilidade no tratamento de infertilidade masculina (Salvati et al., 1996).

Algumas triagens clínicas sugeriram o uso do ginseng para fadiga e melhoramento da performance física e mental (Dorling e Kirchdorfer, 1980; forgo et al., 1981).

Os componentes biológicos ativos do Panax ginseng são uma complexa mistura de saponinas triterpênicas conhecidas como ginsenosídeos (Lewis, 1986). As raízes contêm 2,0 - 3,0% de ginsenosíeos como Rg1, Rc, Rd, Rb1, Rb2 e Rb0 que são quantitativamente os mais importantes. Pelo menos 30 ginsenosídeos foram isolados e caracterizados.
As ações farmacológicas dos ginsenosídeos individuais podem ser opostas. Por exemplo, os dois principais ginsenosídeos, Rb1 e Rg1, respectivamente suprime e estimula o sistema nervoso central (Chong e Oberholzer, 1988). Estes efeitos opostos podem contribuir para a descrição adaptogênica do ginseng e sua habilidade para o balanço das funções corporais.
A atividade farmacológica do ginseng pode ser múltipla e complexa, não somente devido aos ginsenosídeos mas a uma variedade de compostos como panaceno (peptidoglicana), que tem exibido atividade hipoglicemiante (Konno et al., 1984), um peptidio com propriedades insulinomiméticos (Ando et al., 180), e salicilato e ácido vanílico, que mostraram efeito antioxidante e anti-fadiga em animais (Han et al., 1983).

A comissão E registrou ação ansiolítica e anti-depressiva (Choi et al., 1995; Chong e Oberholzer, 1988) em ainda muitos estudos com animais mostraram que o extrato de ginseng e os ginsenosídeos foram efetivos na estimulação do aprendizado, memória e capacidade física (Petkov e Mosharrof, 1987).
Está aprovado para o uso como tônico para revigoração e fortificação nos momentos de fadiga e debilidade ou declínio da capacidade para o trabalho e concentração, sendo também utilizado durante a convalescença (Commission E, WHO, 1999).


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